Últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em
2022, estimam que 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de
doenças cardiovasculares, o que representa aproximadamente 32% de todas
as mortes no mundo. Desses óbitos, 85% foram causados por infarto e
acidente vascular cerebral (AVC), sendo que mais de três quartos
ocorreram em países de baixa e média renda.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares — com destaque para o Infarto Agudo do Miocárdio — continuam sendo a principal causa de mortalidade no Brasil. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que, no primeiro semestre de 2025, foram registrados 1,6 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados ao infarto. Em 2024, esse número foi de 2,9 milhões, e em 2023, 2,6 milhões. No que se refere aos procedimentos hospitalares, foram realizados 93.257 mil no primeiro semestre de 2025, 177,7 mil em 2024 e 168,8 mil em 2023. Já os óbitos por infarto somaram 94.008 mil em 2023 e 93.641 mil em 2024.
Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) – Entre 2023 e junho de 2025, o Ministério da Saúde investiu R$ 949,2 milhões para custear procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Em 2024, foram computados 196,3 mil atendimentos hospitalares e 1 milhão de atendimentos ambulatoriais. Em 2023, foram contabilizados 196,5 mil atendimentos hospitalares e 853,4 mil ambulatoriais. Quanto aos óbitos por AVC, foram registrados 33.759 mil em 2023 e 192.220 mil em 2024.
De acordo com dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, o SUS registrou 1.756 internações por infarto agudo do miocárdio no primeiro semestre de 2025, com 816 óbitos. Em todo o ano de 2024, foram 3.419 internações e 2.405 óbitos e, em 2023, foram contabilizadas 3.441 internações e 1.929 óbitos.
No caso de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC), foram 3.281 registros entre janeiro e junho de 2025, com 256 óbitos. Em 2024, foram 6.502 internações e 4 mortes (dados sujeito a revisão) e, em 2023, foram 6.378 internações, com 80 óbitos.
Importância da acreditação na identificação do infarto – A acreditação hospitalar exerce um papel fundamental na melhoria da qualidade do atendimento em saúde, especialmente em situações críticas como a identificação precoce do infarto agudo no pronto atendimento.
“A acreditação exige a adoção de protocolos clínicos baseados em evidências, como o protocolo de dor torácica, que auxilia os profissionais a reconhecerem rapidamente os sinais e sintomas do infarto e a tomarem decisões ágeis e eficazes. Um dos protocolos, nos hospitais acreditados, determina que o eletrocardiograma (ECG) seja realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente com dor no peito. Essas medidas salvam vidas”, explica Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da ONA (Organização Nacional de Acreditação).
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